Implant Surfaces manufactured by multi-material laser sintering –In vitro study






Autores: Mariana Cruz, Gabriella Juanito, Joana Marques, Filipe Silva, Mafalda Costa, Julio Souza, Duarte Marques, António Mata, João Caramês
Instituição: Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa
Valor da bolsa: 200.00€
Apresentação durante o evento CED-IADR/NOF Oral Health Research Congress em Viena de Áustria, Áustria | 2017-09-21

Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento de osteoblastos fetais humanos (hFOB1.19) em contato com novas superfícies implantares de Polieteretercetona (PEEK) e Zircónia (Zr).
Materiais e métodos: os discos de PEEK e Zircónia foram produzidos por uma nova técnica de sinterização de pressão. Foram utilizados como controlo discos de Titânio (Ti) puro de grau IV. A homogeneidade da rugosidade superficial foi assegurada para todas as amostras (n = 8 para cada grupo). Os osteoblastos humanos foram cultivados nos discos em estudo durante 15 dias, usando métodos previamente estabelecidos. A morfologia e adesão celulares foram avaliadas por microscopia eletrónica de varrimento (SEM) após 24h de incubação. A viabilidade e proliferação celulares foram determinadas em tempos pré-determinados (1,3,7 e 14 dias) com um método comercial baseado na técnica da resazurina. A atividade da fosfatase alcalina (ALP) foi quantificada aos 7 e 14 dias. Todos os resultados foram apresentados como intensidade média de fluorescência (AU) ± desvio padrão (DP). Os padrões de mineralização foram avaliados com recurso à técnica de coloração por fluorescência da hidroxiapatite. As comparações entre grupos foram testadas com recurso a Anova (post-hoc de Tukey) por um software estatístico apropriado, com diferenças significativas para p <0.05.
Resultados: Em todos os grupos observou-se adesão celular inicial de acordo com as imagens obtidas por SEM, contudo a superfície de Zr revelou extensões intercelulares mais proeminentes. A viabilidade celular aumentou ao longo do tempo em todos os grupos, constatando-se uma maior proliferação celular nos grupos de PEEK (86,4 ± 11,3 UA) e Zr (90,8 ± 29,9 UA) quando comparado com o Titânio (41,5 ± 2,9 AU) aos 14 dias de cultura (p <0.05).
Todos os grupos revelaram um aumento de ALP ao longo do tempo, no entanto não se observaram diferenças estatisticamente significativas (p>0.05).
A análise qualitativa dos padrões de mineralização demonstrou um aumento da fluorescência ao longo do tempo, mais evidente para o grupo de Zr. É de salientar que as imagens relativas ao grupo PEEK foram excluídos devido à fluorescência intrínseca do material.
Conclusão: A nova técnica de produção de materiais à base de Zircônia e PEEK revelou aumento da viabilidade, proliferação e mineralização em culturas de osteoblastos humanos, quando comparado ao Titânio. É preponderante a realização de estudos in vivo para teste destes materiais.


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